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Foto do escritorJ. C. Rodrigues

HELL - Cap. V - Ira

O que é a verdade? O que nos permite dizer que algo é real ou ilusão? Cinquenta anos atrás, o que hoje é comum, seria algo de ficção, então acho que a verdade, assim como a realidade, é apenas o escrito de algum louco solitário, mas isso não importa. Meu papel é narrar os acontecimentos, assim como muitos outros o fazem, talvez para negar o fim, achar um milagre nessa tragédia. Não me darei um codinome e, se quiserem me chamar de algo, que escolham por si só, seja lá vocês delírios da minha cabeça ou o Deus cruel que criou esta ilusão.

O brilho do complexo em chamas, ainda estava na mente daquelas pessoas, mesmo já tendo se passado duas semanas. Stella, Ramon, Fausto, Claudio, Jack e aquela tola, que eu prefiro chamar de criança, esforçavam-se para que os seus sacrifícios não fossem em vão.

Se procurarem com atenção na internet, em sites escusos, vocês perceberiam que houve algumas inconsistências gritantes no atentado que, supostamente, foi orquestrado pela mesma organização que controlava o agente-x, mas isso logo ficou perdido com a revelação do projeto salva guarda e com o começo da terceira grande guerra. Mal tínhamos começado a nos reerguer da crise ambiental e já estávamos nos matando, mas isso não é importante agora.

Quando saíram do helicóptero, naquela noite, todos estavam com frio e com medo, até mesmo Stella, sempre prepotente, sabia que tinha algo errado. Nem mesmo Fausto e Claudio tinham ideia do que estava acontecendo.

Eles foram informados por um oficial de alta patente, por uma chamada de vídeo, que o projeto deles havia sido aprovado e receberia o codinome de “apagar de luzes”. Muitos deles haviam ficado empolgados com a possibilidade real de salvar o mundo, mas tudo tinha um porém: agora eles eram propriedade do governo, isolados do mundo, seriam os heróis de um mundo que desmoronava para além da muralha de informações que o cercavam.

Eu poderia falar mais sobre o que aconteceu a seguir, mas tinha outra coisa acontecendo nesse mesmo momento que preciso contar para que as coisas comecem a fazer sentido: a centenas de quilômetros dali, em uma prisão escondida sob uma das grandes ilhas de lixo flutuante que vagavam pelo oceano, uma pessoa encontrava-se presa, seus olhos pareciam sem vida e seu corpo estava esquelético.

Esse era Zig, como gostava de ser chamado um brilhante cientista conhecido por despertar o interesse dos jovens pela ciência e encabeçar grandes projetos de pesquisa. Ele havia sumido da vida publica após o primeiro ataque do agente-x, há pouco mais de alguns meses. O senso comum é que ele estaria ajudando o governo a se proteger da crise, porém o senso comum muitas vezes é errado.

Ele realmente estava ajudando o governo com esse problema, mas a questão era que governo, o seu país de origem, o havia declarado traidor, enquanto outros negavam que estavam com ele. Isso foi algo bem comum, dezenas de mentes brilhantes sumiram e até mesmo depois do fim de tudo poucas voltaram para a sua casa.

Zig era prisioneiro nessa instalação com o único objetivo de produzir armas. No começo, ele realmente trabalhou de bom grado, mas, por fim, quando viu que suas pesquisas estavam sendo mal direcionadas, ele tentou sair. Um erro tolo para uma grande mente, mas muito comum aos jovens.

Ao se recusar, foi preso e forçado a trabalhar. Porém, depois de sua única família morrer em um ataque do agente-x, ele não ousou sequer registrar um único pensamento. Incapazes de dar provas de vida da família dele, o governo em questão, que tinha uma das cartas mais valiosas da guerra, acabou por inutilizá-la, tanto para si, quanto para os outros.

Muitas organizações tinham descoberto a localização dele nos últimos meses, mas em seu estado depreciativo, não valia o esforço de uma missão de resgate. Porém, com a criação do projeto “Apagar as Luzes” ele tornou-se um recurso valioso.

O principal problema de invadir essa prisão, em especial, era a abordagem. Embaixo das ilhas de lixo formavam-se bolsões de gás inflamáveis, além de elas serem extremamente corrosivas. Apenas um submarino de guerra igual ao que Zig estava preso seria capaz de avançar até lá para resgatá-lo, porém tinha a questão de como fazê-lo. Assim que fosse perfurado o casco, o submarino seria contaminado com um conjunto mortal de bactérias e resíduos tóxicos.

Mas toda prisão tem falhas, assim como todo bom plano. Era uma noite fria no meio do Oceano Pacífico, porém abaixo da sua superfície as águas se aqueciam a uma velocidade alarmante. Uma corrente marinha aflorava, aquecida por um vulcão que crescia no fundo do mar. Essa corrente fazia com que, ao passar por essa região, a ilha de lixo se dividisse, enquanto a água mais pura e menos contaminada fluía do assoalho oceânico, abrindo uma pequena faixa de tempo, onde uma nave híbrida poderia fazer um ataque rápido e brutal.

O ataque foi bem-sucedido, de certa forma. Só houve duas baixas e o Zig havia sido recuperado. Acho que pra ele não fazia muita diferença se havia um novo captor, ele não pretendia ajudar as pessoas que estavam no poder. Se dependesse dele, todos morreriam.

Ele não se importou em demonstrar interesse pelas palavras suaves do oficial que tentava convencê-lo a cooperar, ele não cairia em um papo furado como esse de novo. Porém, foi a chegada da Doutora, aquela pobre criança tola, que mudou as coisas. Ela não era um militar e muito menos parecia alguém que conseguiria mentir de forma tão descarada.

Zig considerou tudo o que ela disse, porém não foi a promessa de ter a sua vida de volta que o fez cooperar, foi a chance de finalmente ter vingança, destruir o agente-x Aera o que o movia, mesmo em sua tristeza profunda. A cada dois pensamentos, um era em como destruir todas as pessoas responsáveis pelo agente-x, até que não sobrasse sombra deles sobre a Terra.

Nos primeiros dias, mesmo se recuperando, ele juntou-se às reuniões de pessoal enquanto começou a trabalhar com a doutora Stella no seu plano de destruir toda a comunicação global em prol de parar o agente-x.

Usando um número considerável de pessoal junto o auxílio de Fausto, Claudio e Jack, ele começou a trabalhar em um novo modelo de computador quântico, um HDCA (Hyper-Dimensional Calculating Apparatus), um computador que usaria um princípio puramente teórico sobre o vácuo quântico, ou seja, a ausência da linearidade do tempo. Se os computadores quânticos armazenam informações a níveis impressionantes, um HDCA faria cálculos a uma escala impensável.

Isso parece estranho à primeira vista, mas Zig era um gênio. Se alguém podia fazer isso, era ele. O que ele estava tentando aplicar era um mapeamento da zona temporal quântica, na escala macroscópica. O tempo está, de certa forma, correndo para frente, como em um rio. Às vezes mais rápido em alguns pontos e mais lento em outros, como na borda de um buraco negro, porém no vácuo quântico o tempo é mais parecido com um novelo de lã do que com um fluído.

Essa estranha propriedade é o que cria a maioria dos fenômenos quânticos. O que o HCDA tentava fazer era lançar um nuvem de partículas carregadas no vácuo e então captá-las de volta, só que em uma zona temporal futura. Em outras palavras, cálculos que levariam décadas poderiam ser feitos em minutos. Isso era a ferramenta que permitiria o projeto apagar as luzes ser um sucesso.

Já haviam se passado mais dois meses desde que o incêndio acontecera e Zig havia se juntado a eles. Com a especialização das tarefas os chefes de cada departamento passaram a ficar cada vez mais isolados, dedicando-se às tarefas que tinham que fazer.

Stella trabalhava dia e noite para tentar desenvolver uma nova forma de nano máquina para tentar ajudar na disseminação da cura que a criança estava tentando desenvolver para que, assim que perdesse a comunicação, o agente-x fosse contido e erradicado. Já Ramon, estava tentando isolar o vetor do agente-x para tentar reforçar as contra medias para um segundo ataque inimigo. Às vezes ele sentia-se inútil no meio dessa confusão, sua especialização não o ajudava a salvar o mundo, por isso tentava ficar fora do caminho dos outros.

O único momento que todos se viam era no café da manhã, quando as suas noites de sono mal dormidas alinhavam-se por puro acaso. Zig parecia estar à beira de um colapso, com a barba por fazer e os olhos cansados e caídos; já Stella, estava mais irritadiça que nunca, soltando piadas sarcásticas e cruéis sempre que podia. Se eles se conhecessem melhor, teriam percebido que algo estava erado, mas o imediatismo da tarefa que faziam não permitia que notassem.

Como já devem ter percebido, essa é uma história sobre o egocentrismo humano acima de qualquer coisa, mas isso é assunto para depois, agora preciso dar o foco a outra pessoa que trabalhou para chegarmos onde estamos, mesmo que não de forma direta.

Fausto, sempre prepotente e analítico, se fosse em épocas mais simples, provavelmente ele seria um grande general ou político. Sua forma de analisar os cenários em busca de soluções para os seus problemas o tornava uma pessoa que, se não houvesse algum código moral, facilmente esmagaria todos em seu caminho.

Ele não gostava de trabalhar com Zig por muitos motivos, porém o principal era a sua sensação de inferioridade. Ele estava programando uma das tecnologias mais complexas já teorizadas pelo homem e, mesmo assim, parecia insignificante perto de Zig, que o tratava como um mero assistente.

Egocentrismo nunca havia combinado com Fausto, pois como uma pessoa lógica, saber lidar com pessoas melhores que você em algo fazia parte da vida, contudo, por melhor que a pessoa fosse, ele sempre conseguiu se fazer respeitado, fazer com que reconhecessem a sua força. Mas aquele homem, com quem passava dezenove das vinte e quatro horas do dia, não reconhecia isso.

Às vezes, pegava-se pensando sobre o que teria feito Zig ficar daquele jeito, já que ele nunca falava sobre o seu passado recente ou como as coisas estavam no mundo lá fora, uma vez que eles estavam com comunicação zero para fora das instalações. Isso era uma das coisas que o incomodava bastante, principalmente por ele ser um oficial de alta patente do governo. Algo estava errado e ele não sabia o que era.

Um dia, os dois ficaram até tarde trabalhando no laboratório. Fausto estava tentando resolver o problema de captação da nuvem de partículas, enquanto Zig continuava a tentar encontrar uma forma de fazer o mapeamento do fluxo do tempo no vácuo.

“Sabe isso que estamos fazendo é provavelmente inútil” falou Zig para Fausto, enquanto procurava algum documento em sua pilha de papeis. A paranoia com a segurança fez com que toda informação que era trazida de fora fosse trazida de forma impressa e depois digitalizada para nossa própria rede interna, sem a menor conexão com a rede global ou local. Até mesmo as informações dos militares vinham por comunicadores de ondas curtas, que tinham que ser redirecionados por terminais analógicos.

“Difícil não é inútil, estamos tentando salvar milhares de vida” falou Fausto, arrancando uma risada amargurada de Zig.

“Nós não somos capazes de salvar ninguém. Paramos o agente-x e depois, o que acontece? Essa máquina que estamos criando pode facilmente ser usada para a criação de armas saídas nos nossos piores pesadelos. Nós vamos criar uma nova Hiroshima, só que dessa vez vão ser com países inteiros”.

“Você tem uma ideia muito pessimista dos humanos. Eu sei muito bem das consequências posteriores do que estamos fazendo, mas também tenho consciência de que algo vai garantir que isso não ocorra”.

“E o que seria capaz de parar a prepotência de seres que se consideram deuses?” pergunto Zig, com um ar cínico na voz.

“Não é rentável, o dinheiro é a forma de poder que move o mundo, causar outro apocalipse não seria rentável” respondeu Fausto.

Diante das palavras do colega, Zig não pôde evitar rir de forma histérica. Ele não sabia o que era mais cômico, Fausto achar que o dinheiro era mais poderoso que a estupidez humana, ou se o fato dessa ser a única forma de evitar outro massacre histórico.

“Vocês não deveriam rir tão alto a essa hora, tem pessoas trabalhando” falou Stella, entrando no campo de visão dos dois homens.

“Desculpe, Doutora, meus meses em um submarino me deixaram descortês, se bem que acho que a frase correta seria que tem gente dormindo”.

“Que bom que seu sarcasmo sobreviveu, isso me dá o prazer de não ter que ser cortês com você”.

“Não é para tanto. Por favor diga o que lhe traz até aqui, Doutora?”.

“Eu achei que vocês estavam acordados, por isso vim ver se conheciam alguma forma de armazenamento mais eficiente para nanomáquinas”.

“Sinto muito, mas todas as formas que conheço afetam a eficiência em mais de oitenta por cento” falou Fausto enquanto a Doutora Stella praguejava um pouco.

“No que você está trabalhando que precisa de mais armazenamento?” perguntou Zig, um pouco curioso sobre o que faria a mulher que sempre fora grossa pedir ajuda a ele.

“Que bom que entende que as coisas não giram ao redor do seu umbigo. Finalmente desenvolvi um novo modelo de nanomáquinas, capaz de deter o agente-x, se contiverem a adaptação desenfreada dessa coisa. O único problema é o armazenamento: ela vai se enrolar na parte extracelular da nanomáquina do agente-x, como uma cobra, e então vai forçar o agente-x a produzir uma fraqueza nos seus componentes orgânicos, que a nossa colega evolucionista está terminando de desenvolver”.

“Realmente é um bom plano, mas em vez de aumentar o armazenamento, use o que já este disponível, use o agente-x para rodar os programas secundários e, assim, maximizar os efeitos da sua própria criação. Use a força do seu inimigo contra si mesmo, é assim que se vence uma guerra” falou Zig.

“Você pode ater ter me dado uma solução viável, mas ainda não estamos em guerra”.

“Se você acha que não estamos em guerra, você é apenas mais um peão nesse tabuleiro de xadrez, no qual um rei tolo tenta fugir do xeque”.

Depois disso, eles se separaram. Zig resolveu tentar dormir, enquanto Fausto foi ver se Jack precisava de ajuda na montagem do hardware. Ainda faltavam algumas semanas até o primeiro teste, mas as coisas estavam indo bem. De certa forma, parecia que tudo estava conspirando a favor deles, sem atrasos ou problemas, algo que nunca acontecia no meio cientifico.

Nas semanas que sucederam esse breve encontro, eles mergulharam cada vez mais em seus papeis, na historia que se desenrolava. A cada dia, o projeto apagar as luzes deixava de ser uma ilusão e tornava-se algo real, algo que poderia mudar o mundo. Eles não ousavam dizer, mas se sentiam orgulhosos a cada sucesso que tinham. Mas foi quando o HCDA funcionou que eles se sentiram finalmente realizados.

O teste que eles usaram foi relativamente simples: o computador tinha que resolver os cinquenta maiores problemas matemáticos já resolvidos nos últimos cem anos em menos de dez minutos. Ele resolveu em três minutos. A título de comparação, o computador quântico mais moderno levaria cinco anos.

Os gritos de alegria de toda a equipe envolvida povoaram as instalações, enquanto a promessa de se tornarem os salvadores da humanidade os fazia andar de peito estufado e seus olhos brilharem. Então todos partiram para uma merecida noite de descanso antes de começarem a realizar o projeto mais ambicioso da história moderna.

O HCDA era uma máquina que ocupava dois andares das instalações, com mais de sessenta metros quadrados. Era uma maravilha de muitos pontos de vista, porém a única coisa que ficava exposta era uma estrutura de cinco metros, cilíndrica, que serviria para derrubar a rede sombra assim como toda a rede de comunicação tecnológica do mundo e, assim, deter o agente-x.

Zig havia escolhido ficar no telhado, observando o céu, enquanto o HCDA começava a funcionar. Levava cerca de cinco minutos para ligar o grande aparelho e cerca de quinze para fazer todos os diagnósticos. Se tudo estivesse bem, Jack e Claudio dariam início ao projeto apagar as luzes às treze horas, no horário local. O HCDA foi ligado e às treze e vinte começou o apagar das luzes.

A estrutura que ficava para fora do prédio começou a brilhar, enquanto Zig segurava o fôlego. Porém, algo inesperado aconteceu: o prédio todo começou a tremer enquanto o ar, estranhamente, parecia ter ficado mais pesado e denso.

No céu, sobre as instalações, nuvens espessas vinham em direção a eles. Seu brilho vermelho sangue parecia uma cena vinda de um filme sobre o fim do mundo. Jack não sabia o que estava acontecendo, mas tentou parar o HCDA. Porém, os controles não respondiam. Enquanto um pó de brilho metálico começava a encher o ambiente, milhares de nanomáquinas estavam tentando tomar conta da instalação.

Os guardas tentaram fazer algo, mas eram impotentes. As comunicações haviam sido cortadas e seus corpos começaram a ficar dormentes pela ação do agente-x.

“Zig, você precisa ir lá embaixo, tem algo errado. Se as coisas continuarem assim vamos perder o HCDA” falou Jack tentando salvar meses de projeto, bem como o futuro.

“Isso é algo bom! Você não vê? Esses últimos dias, andei pensando e percebi que isso tem que acabar, as pessoas não merecem ser salvas, as pessoas não querem ser salvas”.

“O que você fez seu, maluco?” perguntou Jack agarrando Zig pelos ombros enquanto o seu desespero só aumentava.

“Eu fiz o que tinha que ser feito, o ser humano não pode ter acesso a essa tecnologia, vou levar ela assim como todos os que ajudaram a construí-la para fora desse mundo. Retirei as contenções, tudo num raio de seis quilômetros será desintegrado”.

“Idiota, o agente-x tomou conta de tudo, você destruiu a nossa última chance de salvar o mundo, estamos condenados” falou Jack, acertando um murro na face de Zig, que caiu para trás com o nariz sangrando.

“Não adianta me bater, está tudo terminado. Hoje eu irei me redimir pelos meus pecados” falou Zig. Porém, nada aconteceu nos minutos que se seguiram. Ele, assim como resto do mundo, mais uma vez havia falhado ao considerar a ação da principal força nesse grande jogo de xadrez que havia se tornado o mundo.

As nuvens vermelhas formaram um imenso funil sobre as instalações do complexo militar enquanto a IA realizava o seu plano. Agora de posse do HCDA, ela poderia vencer um dos maiores inimigos da evolução: o tempo. Durante as nove horas seguintes, ocorreu a criação da forma de vida mais poderosa que já existiu no mundo.

Usando o HCDA, a IA conseguiu fazer os cálculos necessários para maximizar a sua eficiência, assim como para saber o que teria que fazer a seguir. A dádiva do conhecimento e da consciência plena iriam mostrar seu preço para o mundo, mas, infelizmente isso é algo que não tenho tempo para contar. Porém, saio dessa conversa com o vazio rumo à hora zero com uma pergunta:

Por que não a impediram?

 

Este é apenas um capítulo de HELL. Leia os demais:

  1. Orgulho (20 de setembro)

  2. Preguiça (27 de setembro)

  3. Luxúria (04 de outubro)

  4. Gula (11 de outubro)

  5. Ira (18 de outubro)

  6. Avareza (25 de de outubro)

  7. Inveja (01 de novembro)

  8. Esperança (08 de novembro)

 

O Autor:


Nascido na cidade de Feira de Santana no interior Baiano, Jony Clay Rodrigues (ou simplesmente JC Rodrigues) publicou seu primeiro livro, "A voz do anjo", pela editora EllA, no ano de 2020. Participou da antologia em homenagem a Isaac Asimov publicada pela Arkanus Editora, "Historias do cotidiano" pela Verlidelas, e "Filantropia do mal" organizada por Pris Magalhães.

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